sábado, 30 de junho de 2012

2ºCapítulo

   Diana após semanas fechadas em casa, deciciu ir a um café próximo de sua casa, vestiu uma roupa confortável, pegou pela primeira vez no seu MP3 depois da morte do seu namorado e saiu. Pelo caminho em direcção ao café ia sempre a mudar a música porque nenhuma lhe agradava.

      ( Diana )

   Só músicas horríveis que eu tenho aqui, a maior parte são dos One Directiom como é que eu já fui tão obcecada?!
   Já cheguei ao café, por sorte não está aqui ninguém da escola porque eu não estou mesmo com vontade e também preparada para ouvir aqueles comentários e perguntas sobre o que aconteceu. Entrei, sentei-me numa mesa vazia ao fundo do café e esperei que alguém me viesse atender para eu fazer o meu pedido. Entretanto uma rapariga com cabelo comprido ondulado castanho de olhos azuis, veio buscar o meu pedido, parecia que já a tinha visto na escola o que era provável porque quase todos os rapazes e raparigas da escola frequentavam este café. Dirigiu-se para o balcão e comunicou o meu pedido a outra rapariga de caracóis atrás do balcão que também me parecia familiar, talvez da escola. Para minha surpresa a rapariga que me atendeu veio do balcão até mim mas ainda sem o meu pedido.

Leonor:  Olá és a Diana, não és?
Diana: Sim sou, porquê? - respondi friamente
Leonor: Só te queria perguntar se estavas bem
Diana: Toda a gente me pergunta isso, será que não percebem que isso me deixa pior - não aguentei mais e disse o que me vinha na mente deixando cair uma lágrima
Leonor: Desculpa, desculpa não queria que te sentisses assim! - reparei na sua preocupação comigo e reparei que tinha ido longe  demais
Diana: Desculpa eu, não está a ser uma fase muito boa para mim e descarrego na primeira pessoa que aparece
Leonor: Não faz mal, eu não devia ter perguntado aquilo e se começace-mos de novo?! - fiquei sem perceber

      ( Leonor )

   Assim que vi a Diana a entrar no café senti que tinha de falar com ela e que se precisasse de alguma coisa podia contar comigo, fui atende-la e depois levei o seu pedido à Maggie e enquanto ela preparava o pedido fui falar com ela

Leonor: Olá és a Diana, não és?
Diana: Sim sou, porquê?
Leonor: Só te queria perguntar se estavas bem? - " Se estavas bem? " quem é a estúpida que diz isso, oh já sei EU!
Diana: Toda a gente me pergunta isso, será que não percebem que isso me deixa pior - já devia estar á espera daquela resposta
Leonor: Desculpa, desculpa não queria que te sentisses assim!
Diana: Desculpa eu, não está a ser uma fase muito boa para mim e descarrego na primeira pessoa que aparece - disto é que não esperava
Leonor: Não faz mal, eu não devia ter perguntado aquilo e se começassemos de novo? - ela nada respondeu e eu decici continuar - Olá eu sou a Leonor, mas podes tratar-me por Lia, até prefiro! - disse-lhe esticando o braço esperando resposta por parte dela
Diana: Olá eu sou a Diana - disse retribuindo o gesto
Leonor: Posso sentar-me para falarmos um pouco? - ela respondeu afirmativo com a cabeça e eu sentei-me na cadeira ficando frente a frente com Diana
   Nisto aparece a Maggie com o pedido de Diana.
Margarida: Aqui tens o teu pedido ... Diana?
Diana: Obrigada ... Margarida?
Margarida: Há tanto tempo que não te via e já sabes que não gosto que me chamem Margarida ou já te esqueceste?
Diana: Claro que não Maggie * levantou-se e deu-lhe um abraço *
Leonor: Já que se reencontraram que tal sairmos hoje á noite?
Margarida: Òptima ideia!
Diana: Meninas não tenho vontade nenhuma de sair, espero que compreendam - já esperava esta resposta mas não ia desistir tão facilmento e penso que a Maggie também não
Leonor: Eu compreendo, mas eu não estou a falar em irmos para uma discoteca, podíamos jantar fora e depois íamos passear pela praia
Margarida: Acho boa ideia, o que dizes Dy?
Diana: Não sei, eu seria uma má companhia
Leonor: Vai ser diferente e podíamo-nos conhecer melhor !
Diana: Está bem, eu aceito chatinhas
Margarida: Já nos estamos a entender
Leonor: A conversa está maravilhosa mas eu e a Maggie temos que trabalhar
Margarida: Pois é !
Diana: sendo assim eu vou indo, mas vocés não querem passar lá em casa mais cedo para me ajudarem a escolher a roupa?
Margarida e Leonor: Está bem, até logo! * despediram-se co  2  beijinhos*

      ( Diana )

   Era por volta das 19: 15h quando tocaram á campainha. Estava sentada no sofá a tentar distrair-me, o que era difícil porque à uma hora atrás estive a chorar compulsivamente a ver fotos minhas com o Miguel a lembrar-me  dos nossos momentos, levantei-me do sofá castanho em frente da televisão e segui num passo lento até á porta.

Diana: Olá meninas!
Leonor e Margarida: Olá - disseram em coro
Margarida: Dy estiveste a chorar?
Diana: Não - não me lembrei de nada mais convincente para dizer no  momento
Margarida: Vou fingir que acredito, vamo-nos arranjar?
Leonor: Diana trouxemos algumas coisas para nos arranjarmos aqui, não te importas pois não?
Diana: Claro que não, até é melhor, Lia trata-me por Dy prefiro
Leonor: Está bem, os teus pais estão em casa?
Diana: Não eles hoje chegam mais tarde do trabalho, mas eu já os avisei que ia sair. Vamos subir?
Margarida: Sim vamos lá!
  
   Subimos para o meu quarto, mais arrumado que o normal, começamos por escolher a roupa com que íamos sair, o que demorou algum tempoporque á sempre aquela coisa esta não é para sair á noite, esta também não é a indicada e leva sempre tempo até encontar a roupa " perfeita " , depois começamos a maquilharmo-nos com a ajuda uma das outras até que a Maggie encontra uma carta ainda por abrir na minha secretária, a carta que Miguel me escreveu mas que até ao momento não tive coragem de a abrir.

Margarida: Dy ainda não abriste esta carta?
Diana: Pois não, penso que ainda não tive coragem para o fazer - disse com o meu olhar fixo na janela com os pensamentos longe
Leonor: Coragem ...  hum ... não estou a perceber
Diana: Eu explico, essa carta foi o Miguel que escreveu antes de morrer e que a mãe dele me veio entregar mas que até hoje não tive coragem para abrir - várias lágrimas caiam pela minha cara descontroladamente enquanto falava

   Lia e Maggie nada disseram apenas me abraçaram, o quanto aqule abraço me reconfortava, o quanto me fazia sentir bem, precisava de sentir aquele apoio, não era que os meus pais não me dessem, muito pelo contrário, o apoio deles tem sido incondicional mas precisava de ter aqule apoio de amigas que já sentia falta.

Leonor: Mas não sentes vontade de ler o que ele te escreveu?
Diana: Sim mas sinto que ainda não estou preparada para o fazer,ainda tenho que ultrapassar um pouco esta dor e quando sentir que é o momento fá-lo-ei.
Margarida: Tens razão e quando precisares já sabes podes contar connosco.
Leonor: Mudando de assunto, vamos acabar de nos preparar?

   Acabamos de nos maquiar e fomos vestir as roupas que esscolhemos inicialmente. Eu estava com calças de ganga um top roxo, um casaco preto, uns sapatos de salto alto a condizer e com  o cabelo esticado; a Maggie estava com o seu lindo cabelo amarrado com umas calças de ganga uma camisola simples branca que ficava completa com um casaco azul-escuro da mesma cor que os sapatos de salto alto; a Lia estava com um vestido apenas com duas cores rosa em cima e preto em baixo, levava umas sandálias pretas e o seu cabelo ao natural.


Espero que gostem do capítulo
Deixem as vossas opiniões !xx

terça-feira, 26 de junho de 2012

1º Capítulo

   Diana tinha sofrido uma perda recentemente, o seu namorado. Eles eram muito próximos e contavam tudo um ao outro, mas um desastre veio mudar a vida de Miguel.
  
   ***Miguel durante uns meses tinha tido sintomas de alguém que não estava bem de saúde, mas ele não dava importância a nenhum desses sinais, tomava uns compridos e pensava que já estava tudo resolvido. Diana já tinha reparado que ele não estava bem e tinha até conversado com ele sobre esse assunto, mas ele mentiu-lhe dizendo que já tinha ido ao médico e este lhe disse que era só cansaço.
   Como Miguel continuava com estes sintomas ele tomou a iniciativa de ir ao médico fazer uma consulta de rotina e provar a ele mesmo de que não havia qualquer problema.
   O médico assim que ouviu os sintomas de Miguel viu que algo não estava bem, mas não o quis alarmar e mandou-o fazer uns exames.
   Quando os exames chegaram, o médico chamou Miguel urgentemente ao consultório.
   No consultório, quando Miguel chegou, estava praticamente vazio, talvez por ser muito cedo logo pela manhã, Miguel sentou-se numa cadeira preta de costas para a janela que dava visão para a saída e entrada das ambulâncias da parte das urgências, apoiou os braços nos seus joelhos e começou a perguntar a si próprio se ele não teria mesmo alguma doença, começava a sentir algum nervosismo. Começou a abanar a perna direita num movimento apressado de cima para baixo, mexia no cabelo num movimento sem sentido até que uma voz masculina chama pelo seu nome. Miguel levantou-se e foi num passo lento em direcção à sala onde o seu médico o esperava, quando chegou à sala pretendida bateu à porta e esperou resposta do outro lado quando a ouviu, respirou fundo e entrou.
 
    Miguel: Bom dia Dr.!
   Médico: Bom dia, como se sente?
   Miguel: Bem, quais são os resultados dos exames?
   Médico: As notícias que eu tenho não são boas - Miguel assim que ouviu isto baixou a cabeça.
   Miguel: Diga
   Médico: O que o menino tem é... um cancro em estado avançado e que... vou ser sincero tem poucas probabilidades de sobreviver - quando o médico disse isto Miguel começou a chorar compulsivamente fazendo um grande esforço para parar mas sem sucesso - Você vai ter que lutar para vencer esta batalha e um rapaz jovem como o Miguel de certeza que não vai querer desistir - Miguel nada disse, estava simplesmente de cabeça e a chorar e continuou assim até sair da sala.
  
   Miguel saiu da sala com as lágrimas a caírem pela sua cara. Durante o resto do dia, Miguel não saiu de casa e limitou-se a ficar sozinho no seu quarto a chorar, ele estava revoltado com tudo o que aconteceu, perguntava a si próprio o porquê a ele, um rapaz saudável que praticava desporto, o porquê. No final de tarde decidiu não contar a Diana sobre o seu estado de saúde e que queria aproveitar o máximo tempo com ela antes de morrer, porque sim ele pensava que iria morrer.
   Passado uma semana que recebera a trágica notícia, Miguel contou apenas a sua mãe o seu estado de saúde, porque já não aguentava guardar aquele segredo a ele próprio e concluiu que a sua mãe seria uma pessoa em quem podia confiar e que certamente lhe daria força.
   Todos os dias Miguel tentava arranjar força para ir ter com Diana com um sorriso e numa tarde ele decidiu escrever-lhe uma carta onde tentava explicar o porquê de não lhe ter contado, o que estava a sentir, o que tinha acontecido etc. , quando acabou entregou  a carta a sua mãe e disse-lhe o que ela haveria de fazer com ela, ela a chorar, aceitou fazer o que o filho lhe pediu e disse-lhe que isso não iria ser necessário.
   Miguel dia após dia sentia-se mais fraco e sem forças para lutar, mas fazia sempre um grande esforço para pôr um sorriso quando estava com Diana.
   Houve um dia em que Miguel estava a almoçar e começou a sentir-se mal-disposto e que de repente ele cai no chão inconsciente, a mãe dele rapidamente liga para o 112. Quando a ajuda chegou levaram Miguel numa maca para a ambulância em direccção para o hospital.
   Passado algumas horas o médico que estava acompanhar Miguel deu as más notícias à sua mâe dizendo-lhe que o Miguel tinha falecido.
   Mãe de Miguel foi para casa a chorar, abatida e deciciu que no dia seguinte iria a casa de Diana lhe contar o que tinha acontecido.
   No dia seguinte, Diana estava a arrumar a louça do almoço sozinha, visto que os seus pais já tinham saído para ir trabalhar, quando alguém toca à campainha, ela vai abrir a porta e fica surpreendida por ver a mãe de Miguel á sua frente.
  
   Diana: Bom dia senhora Matilde, por aqui? - perguntou Diana fazendo sinal para ela entrar
   Srª Matilde: Olá Diana, o que te trago aqui não são boas notícias - disse a mãe de Miguel sentando-se num sofá castanho da sala deixando cair uma lágrima
   Diana: O que se passou? Aconteceu alguma coisa com o Miguel?
   Srª Matilde: O Miguel ... o Miguel ... ele morreu - disse entre soluços devido á respiração descontrolada
   Diana: O quê? Como é que isso aconteceu? - perguntou Diana chorando e dando um forte abraço a mãe de Miguel
   A mãe de Miguel contou tudo o que tinha acontecido naqueles últimos meses e na noite anterior, entregou-lhe a carta que Miguel lhe tinha escrito e informou-a de quando se realizaria o funeral.
   Diana: Eu não vou - respondeu Diana em relação ao funeral
   Srª Matilde: Pensa melhor Diana, assim podes despedir-te dele
   Diana: A minha decisão está tomada, eu amo-o muito mas eu não consigo aceitar
   Srª Matilde: Eu compreendo ainda é tudo muito recente, a mim ainda está ser difícil aceitar isto tudo, mas lê a carta e vê o que ele te escreveu - disse a senhora Matilde levantando-se do sofá e dando um beijo na testa de Diana - Diana, sê forte ! - depois de ter dito isto fechou a porta e Diana foi a correr para o seu quarto chorar adormecendo assim.
  
   No dia seguinte, Diana contou aos seus pais a trágica notícia que recebera no dia anterior e eles deram-lhe muita força.
   Durante longas semanas Diana não saiu de casa, nem foi ao funeral de Miguel tal como tinha dito e só se dirigia do quarto para a casa de banho ou até á cozinha para buscar alguma coisa para comer( porque era obrigada).
Só consegui publicar o capítulo agora.
Sei que não está grande coisa, tentarei publicar o
próximo capítulo amanhã.
Deixem as vossas opiniões !!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Personagens


Diana: Uma rapariga com 17 anos, quase a completar 18, de estatura média, com cabelo comprido preto e olhos castanhos. Uma tragédia mudará completamente a sua personalidade de rapariga alegre, sempre a sorrir, social, querida com todos para uma rapariga triste, solitária, arrogante, mas que mais tarde alguém voltará a reacender a Diana de antigamente. Diana amava ouvir música e dançar, tinha uma grande admiração pelos One Direction, mas depois da morte do seu namorado mudou completamente a sua opinião, achando-os agora mimados, miudos que só querem fama e dinheiro.

Margarida: Uma rapariga com 18 anos, estatura média, com cabelo comprido encaracolado castanho claro e olhos esverdeados. Era amiga de Diana, mas depois Margarida mudou de escola e perderam contacto. Mais tarde irão se reencontrar e tornar-se-ão melhores amigas inseparáveis. Margarida não liga muito a música e não gosta dos One Direction, tem a mesma opinião que Diana.

Leonor: Uma rapariga com 18 anos, é mais alta que Diana e Margarida, cabelo comprido ondulado castanho e olhos azuis. Amiga de Margarida e tornar-se-á uma grande amiga de Diana. Tal como Margarida, é alegre, divertida e sempre pronta a ajudar os outros. Leonor ama música e adora os One Direction, mas partilha esse sentimento com ela própria porque Margarida não gosta de falar sobre eles.

Miguel: Era o namorado de Diana que morreu devido a um cancro. Miguel era divertido, querido, simpático com todos, o sonho de qualquer rapariga. Tinha cabelo ondulado preto, olhos castanhos escuros e um sorriso lindo. A notícia de que tinha um cancro causou nele uma grande revolta e uma grande tristeza. Miguel e Diana iriam fazer 2 anos de namoro no dia em que Miguel morreu.

One Direction: Não precisa de apresentações :D



                                                                                              Espero que gostem da história que irei fazer sobre os One Direction.
Agora apresento as personagens e amanhã colocarei o 1ºcapitulo.
Deixem os vossos comentários!!